Provavelmente vc se lembra daqueles 3 gordinhos da Embratel não é? "pegue o seu d d dedo e disque o nu número da embratel, antes do ddd é 021..." Pois bem, eles não tem nada haver com o que eu vou explicar, mas fica ai como imagem de apresentação.
Existem duas maneiras de vc ter caído aqui no meu blog, a 1ª é vc conhecer meu blog e veio aqui para ver novos artigos(a grande menoria). A 2ª é pq vc está pesquisando sobre DDD e encontra muito artigo cheio de filosofia e acaba não absorvendo muito bem, e provavelmente vc não tem muito tempo para lêr o livro do Evans então chegas mais que vou resumir essa parada pra vc!
Antes de mais nada vamos ao entendimento básico, Domain Driven Design significa entre outras palavras Projeto Orientado a Domínio. Que veio do título do livro do Eric Evans. O livro do Evans é basicamente um catálogo de padrões baseados em experiências do próprio Evans ao longo de mais de 20 anos de desenvolvimento de software utilizando técnicas de Orientação a Objetos.
O DDD é basicamente o uso ideal da Orientação a Objetos(PRONTO ACABEI DE EXPLICAR TUDO PODE IR EMBORA).
Não fique bravo(a) comigo pois essencialmente é isso mesmo, DDD é o uso inteligente da orientação a objetos para resolver diversos problemas.
Vamos lá open your mind.
Os decoradores(entende-se pessoas que decoram) de Orientação a Objetos tem um problema grave com isso pois quando se fala em OO as primeiras coisas que vem na mente são "classes, herança, polimorfismo, encapsulamento, lalala...". Mas essa são as regras básicas e técnicas da OO, a grande sacada dela está em independência de tecnologia, mínimo de acoplamento, reutilização de código, alinhamento do código com o negócio, coerência em problemas reais... Olha só, agora sim estamos falando de OO resolvendo problemas reais e essa é a essencia campeonato(entende-se campeão).
O DDD não vai exatamente te impor como vc faz a arquitetura do seu software mas sim te abrir a mente sobre como dar funções para quem realmente merece afinal, vc não mandaria um engenheiro fazer uma cirurgia plástica não é?
Veja um exemplo do DDD por "cima":
Interface de Usuário – parte responsável pela exibição de informações do sistema ao usuário e também por interpretar comandos do usuário;
Aplicação – essa camada não possui lógica de negócio. Ela é apenas uma camada fina, responsável por conectar a Interface de Usuário às camadas inferiores;
Domínio – representa os conceitos, regras e lógicas de negócio. Todo o foco de DDD está nessa camada. Nosso trabalho, daqui para frente, será aperfeiçoar e compreender profundamente essa parte;
Infra-estrutura – fornece recursos técnicos que darão suporte às camadas superiores. São normalmente as partes de um sistema responsáveis por persistência de dados, conexões com bancos de dados, envio de mensagens por redes, gravação e leitura de discos, etc.
O DDD basicamente começa por essa premissa básica de conhecer de fato o domínio, mas ele é muito mais amplo e mais complexo por isso eu tentei aqui dar a introdução desse mundo partindo do principio de entender essa ideia.
Existem alguns pontos importantes abordados no DDD que são o uso da mesma linguagem, evitar traduções indevidas, quebrar o problema em camadas, entender entidades, agregados, objetos de valor, fábricas, serviços, repositórios, módulos entre outros.
Segue aqui a primeira versão de um slide da minha palestra sobre Domain Driven Design
Caso vc queira se aprofundar nos estudos então é melhor ler o livro do Evans http://www.informit.com/store/domain-driven-design-tackling-complexity-in-the-heart-9780321125217
Até a próxima.
Show cara esclareceu essa confusao
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